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domingo, 6 de janeiro de 2013

Testemunho Alessandra - "Tudo é Possível"

Uma apresentação rápida.. Meu nome é Alessandra e tenho 19 anos. Nasci em Curitiba, porém me mudei aos 12 anos para Joinville por problemas familiares. Foi em Joinville onde tudo começou, pois em Curitiba meus parentes moravam muito perto e tinha aquele super cuidado e eu também era bem tímida (ainda sou), então nunca fiz nada além de matar algumas aulas.

Em Joinville, a coisa era mais liberal, onde comecei a conhecer pessoas que começaram a tirar um pouco da minha inocência, porem, não tinha feito nada demais até então, a não ser modinha (mudar cabelo e colocar piercing).

Aos meus 15 anos mais ou menos, meus avós se converteram e começaram a levar a família para a igreja . Fui uma vez e não gostei. Católica, não era acostumada com igreja pentecostal. Na verdade, nem sabia o que era isso. Mas com o tempo fui indo para agradar meus avós e acabei entrando no grupo dos adolescentes da igreja. Era super empenhada, não entendia muito mas me esforçava. Porém, não durou muito, pois essa é uma idade digamos que crítica para quem não está na igreja. Pois o mundo oferece muitas coisas que aos olhos de quem não é cristão, é muito bom.

Foi aí que me apresentaram a bebida, balada e narguile. Comecei a sair todo final de semana, chegando até a sair todos os dias. Bebida então, cheguei a um estado critico de beber 1 litro e meio de destilado por dia.
Mas do que adianta eu fazer tudo isso se quando chegava em casa, no outro dia melhor dizendo, estava de mal humor, brigando com a família toda e passando mal. É a famosa felicidade que temos que comprar e que dura uma noite! Sem contar que eu tinha até uma “toalhinha do choro” onde toda noite eu chorava nela. Não sabia o porquê, mais chorava.

Foi quando meus avós e minha mãe começaram a me convidar para ir para a igreja de novo, onde comecei a ir às quintas feiras. Estava 7 meses desempregada e foi num culto da vitória, onde fiz uma campanha e consegui um emprego na 6ª ou 7ª semana. Percebi que Deus é maravilhoso e comecei a ir nos domingos também. Chorava que me acabava nos cultos (e isso não mudou até hoje, rs). Mas ainda não havia tido um “encontro” com Deus. Tanto que saía dos cultos quase correndo e ia me arrumar para sair para balada e tals.

Na igreja onde congrego atualmente, tem um grupo de jovens abençoado, que sempre que eles cantavam, meu coração acelerava e eu chorava mais ainda. Hoje sei que era Deus colocando o desejo no meu coração de estar lá com eles. Alguns irmãos da igreja sempre que passavam por mim, falavam “mana, teu lugar é lá na frente, Deus quer te ver lá” e esse desejo de sentar lá na frente junto ao grupo crescia mais e mais.

Tenho uma amiga (Sabrina) que morava com minha família e que comecei a falar o pouco que sabia de Deus e falar como me sentia bem na igreja. Onde meio que arrastada consegui fazer com que ela fosse para a igreja. Era o que eu precisava para criar coragem de começar a participar do grupo de jovens. A Sabrina já estava indo até sozinha para igreja, quando em um sábado sentei conversei sobre entrarmos no grupo. Assim, no domingo criamos coragem e sentamos junto ao grupo.

Entramos, porem não largamos a vida que tínhamos antes. Os nossos celulares berravam quase o culto todo para sairmos. O desespero tomava conta e lá ia nós correr para casa se arrumar para sair. Uma coisa que me marcou é que a gente comentava que tínhamos que parar de beber e sair e eu dizia “me tirem tudo, só não me tirem a bebida”. Mal sabia eu o grande plano de Deus, que acabou quebrando muito dos "nunca" que eu já havia usado na vida... Em uma sexta feira, fomos na casa de outra amiga e no outro dia passei mal, não suportava o cheiro de fumaça/cigarro, onde parei de fumar narguile.

Comecei até a ter alergia da bebida, mas não pensava em parar. No final de setembro, saímos pela ultima vez. Na balada, estava eu parada, olhando pra lado me perguntando o que estava fazendo lá. A bebida já não descia mais. Chegaram até perguntar se estava doente por não estar bebendo. Onde vi que esse não era meu lugar e que não era isso que Deus queria para minha vida. Assim, deixei Deus tomar conta da minha vida e comecei a seguir ele de todo meu coração. Antes, tirando toda sujeira que ainda restava do mundo.

Fiz o discipulado e me batizei nas águas. Hoje, estou SUPER FELIZ, servindo ao Deus vivo, que para quem não acreditava que o Ser Humano não podia mudar, Deus me provou que quando se trata dEle, TUDO É POSSÍVEL! Sem contar que sempre dizia que nunca iria namorar e hoje Deus me presenteou com um namorado abençoado que serve a Deus e está sempre ao meu lado.

Essa é a apenas uma das provas de que, apesar de tudo o que sonhamos ou pensamos, o Senhor tem infinitamente MAIS!

Testemunho de Alessandra T. Ricetti
membro do Grupo Shalom